quarta-feira, 30 de abril de 2014

Práticas do ensino de cultura afro-brasileira: é possível?


Olá querid@s
Esta é a nossa última postagem do nosso curso de extensão.
Prometo que no próximo semestre teremos a continuidade de nossas discussões.
Porém fica a nossa última participação para fechar a carga horária semipresencial de nosso curso.

A partir das nossas discussões (vídeos, textos e debates em sala de aula) sobre a questão a obrigatoriedade do ensino da cultura afrobrasileira e história dos africanos no Brasil, diferenças etnicas, a questão racial e a formação cultural do país e os (pre) conceitos existentes entre os grupos sociais no Brasil, respondam as duas questões.

A - Como deve ser a formação do professor para trabalhar as diferenças étnicas em sala de aula, respeitando as diversas culturas presentes na vida dos indivíduos e possibilitando a diminuição da desigualdade social existente no Brasil?

B - Faça uma autoavaliação da sua participação neste curso de extensão: os conteúdos que foram aprendidos, as visões pessoais que foram mudadas, a contribuição para a sua formação como professor e o auxílio na sua prática profissional como professor de história que deve promover a discussão sobre a diversidade cultural no país e a diminuição da desigualdade social brasileira.

Desde já gostaria de agradecer a presença de todos neste curso de extensão.
Espero que todos animem-se a participar no segundo semestre do próximo curso sobre os elementos antropológicos da cultura africana na constituição da prática de ensino afrobrasileiro.

Abraços e espero as respostas de todos.

15 comentários:

  1. A) A formação acadêmico, não só incluindo a disciplina de História, mas a todas as disciplinas que contribuí para a formação critica (não a criticar as pessoas da sociedade, e sim uma critica política e social) e moral. Num país que apresenta uma diversidade étnico e cultural, é necessário e obrigatório uma política de inclusão. Hoje existe poucas disciplinas ou quase nenhuma que prepara o professor para trabalhar as diferenças étnicas. A disciplina História da África, mesmo apresentado no DCN como um caminho para diminuir essas divergências de discriminações, onde aprenderemos sobre a cultura e costume das civilizações africanas, sem dúvida é o começo para diminuir a desigualdade social. Porém não só a cor é discriminado no Brasil, pois muitas pessoas confunde cultura com religião, que dificulta realizar certas comemorações, que são da cultura brasileira (mesticização da cultura africana, ou europeu, ou asiático com cultura indígena) que é o folclore que são tradições de costumes transmitidas por gerações, festejado no dia 22 de agosto, está desaparecendo das escolas por motivo religiosas, mas a escola apresenta o papel para diminuir desigualdade, por que desaparecer e virar um costume da sociedade rural. Há muitas coisas para ser realizar, que com o tempo conseguirá realizar por etapas esse trabalho, onde cada indivíduo respeitará as diferenças étnico e cultural, onde possibilitará a diminuição de desigualdade social.

    B) O curso apresentou uma ótima abordagem sobre ensinamento afro-brasileira, onde apresentou as propostas das DCN`s para realização da diminuição da desigualdade e discriminação, em relação diversas etnias presentes no Brasil, como futuro professor aprender este ódio que a sociedade expressa sobre as diferenças, onde o perfeito é o certo. Mas o que é ser perfeito? é ser superior ou igual. Ser igual é mais difícil do que ser um racista. O curso amostrou como as diferenças estão aumentando e mudando de nome e motivo. O professor não é responsável para diminuir essa desigualdade, mas sim ajudar a diminuir, que com uma visão diferente, proporcionado pelo ensinamento e através do curso, pode realizar o trabalho para diminuir a desigualdade social. A visão do curso foi muito bom, com apresentação dos videos que é mais que uma aula e ensinamento.

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  2. A) Cabe aos professores , principalmente, das áreas de História, Artes e Letras de acordo com o DCN , estarem cientes das legislações educacionais como DCN, PCN, os currículos mínimos oficiais e da nossa Constituição Nacional para saber quais as diretrizes que estes documentos estabelecem para o ensino desses conteúdos. E cabe aos professores também conhecerem a história dos diversos grupos étnicos que formaram a nossa sociedade , entendo os diferentes matizes culturais africanos, indígenas, europeus e asiáticos que estão presente na cultura brasileira. Assim conhecer a história desses povos como viviam antes e após interação entre eles já no território brasileiro que levou a trocas culturais e a formação de um novo grupo com características físicas e culturais diferentes. Cabe ao professor também dominar conceitos que abordará em sala de aula referentes a história desses povos como escravidão , negro, preto, afro-brasileiro\ descendente a fim de desconstruir estigmas e esteriótiopos, superando preconceitos e fazendo com que os educandos repensem acerca dos seus pré-conceitos e possam formar novos conceitos a respeito de pontos que antes desconheciam , bem como superar comportamentos e atitudes preconceituosas repensando a sua forma de enxergar o mundo e os indivíduos, valorizando a diversidade, a diferença e a pluralidade étnica, cultural e racial compõem a nossa sociedade.

    B) O curso foi ótimo com conteúdos excelentes sobre a prática de ensino de cultura afro-brasileira contemplando pontos importantíssimos sobre a temática através do qual pude apreender novos conhecimentos que me proporcionaram um outro olhar sobre a sociedade brasileira, entendo -a sua constituição , a interação entre os diferentes grupos étnicos e raciais aqui presentes e entendendo como foram formados esteriótipos acerca de etnias como as africanas e indígenas que levam a atitudes racistas e discriminatórias e que é preciso superar através de mudanças de atitudes e pensamentos.
    Quanto a minha a formação enquanto professor , o curso me foi de suma importância para conhecimentos de legislações educacionais sobre o assunto, bem como conhecimento de novos recursos didáticos como vídeos, slides que contribuirão para elaboração de boas estratégias e adoção da uma didática favorável ao melhor ensino dos conteúdos. E com relação ao auxílio da prática enquanto professor de história quanto a discussão sobre a diversidade cultural no país e a diminuição da desigualdade social brasileira o curso me possibilitou pensar novas formas que suscitem o debate em sala de aula, em torno da questão dos preconceitos e esteriótipos existentes desenvolvendo o senso-crítico dos alunos a fim de que ao apreender sobre a história dos diversos grupos étnicos e raças que formaram a sociedade brasileira eles possam entender como se deram essas relações sociais, desmistificar sobre os africanos e indígenas como povos passivos diante dominação, sem cultura entre outros esteriótipos que impedem uma maior exercício da cidadania e uma maior participação política dos negros fazendo com que se vejam inferiorizados frente aos brancos , separando a sociedade em raças e exacerbando as distorções sociais. Assim, enquanto futura professora de História é necessário desenvolver nos educandos a valorização da diversidade, da diferença, da identidade e da alteridade , fazendo com que todos se entendam enquanto indivíduos , seres pensantes. com característica diferentes comum a todos implementando uma educação étnico- racial através de abertura para a realização da democracia racial.

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  3. Nyck aqui o//

    A - Deve ser uma educação de cunho realmente democrático e crítico, onde se preze o conhecimento como forma de crescimento humano, sem anacronismos, preconceitos, visões oblíquas da construção histórica e social dos diversos grupos a serem estudados. Deve ser uma formação onde os valores e moral próprios sejam deixados de lado para se entender os valores e moral daqueles que se estuda. Durante sua formação ele deve agregar em sua metodologia e prática de ensino, meios de transmitir o conhecimento de forma livre de julgamentos e concepções próprias, deixando que aluno decida por si mesmo aquilo que aprende apenas, e aquilo que agrega a sua formação ética e moral. Ele não deve somente ensinar a matéria, deve ensinar ao discente a ser crítico, receptivo ao saber, as diferenças culturais, étnicas, religiosas, políticas e ideológicas. Ele deve, em sua pratica docente, ensinar ao aluno como aceitar e compreender o conhecimento de forma franca, sem julgamentos e exclusões.

    B - Todo o conteúdo trabalhado durante o curso de extensão foi de extrema importância não somente para minha formação docente, mas também para a consolidação ética que mantenho como a melhor para minha vivência. Foi-me permitido compreender melhor o surgimento e consolidação de aspectos sociais e culturais da sociedade de forma simples, dinâmica, além do fato de incitar a reflexão sobre as características sociais da atualidade. O por quê da existência de preconceitos diversos tão arraigados no povo brasileiro, racismo, exclusão sócio-cultural, política. Tudo tomou um novo rumo, ganhou uma percepção diferente e um pouco mais completa e abrangente aos meus olhos.
    Em relação a minha formação docente, reafirmou minha concepção de que o professor não deve inculcar no aluno valores e julgamento seus. Percebo cada vez mais que a melhor forma de evitar preconceitos, desigualdades, e afins, é transmitindo o saber de modo que abra para o aluno a reflexão, o questionamento, dando espaço para que ele duvide e sua duvida possa ser esclarecida sem que ele se sinta diminuído, inferiorizado. Buscando simplesmente manter seus olhos e mentes abertas para o entendimento das diferenças, para o respeito ao próximo, seja ela igual ou diferente.

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  4. Respondendo a primeira pergunta acredito que o professor deve em primeiro lugar se abster de qualquer questão religiosa, devendo destacar sempre o aspecto cultural. Estar pronto a lidar com as dificuldades e tentar sempre fazer com que o aluno entenda que estudar a cultura de outros povos significa, que ele irá entender para respeitar.

    Como futura professora o curso contribuiu muito no meu preparo para a sala de aula, principalmente nos estudos de casos abordados durante o curso, mas para além do exercício da profissão, o curso ampliou meus conhecimentos na vida pessoal, afinal de contas o problema da discriminação e do preconceito não fica restrito as quatro paredes de uma sala de aula.

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  5. Ao professor cabe conhecer bem sobre assuntos relacionados a questões étnico-raciais, situando no universo escolar o cotidiano e a realidade dos discentes, tudo isso aliado ao DCN respeitando a realidade regional e cultural dos grupos tendo uma visão multi pluralista, focada para o indivíduo, cidadão detentor de direitos e deveres, integralizando as diferenças em todos os aspectos da sala de aula, da escola e da comunidade, bem como a valorização e respeito desses limites.

    De acordo com o conteúdo por mim absorvido, percebo que cristalizou certos fundamentos e práticas intuitivas da relação aluno professor, no entanto a questão racial no país e todas as outras formas de "pré conceitos" estão longe de terem um fim dentro de nossa sociedade. Porém o curso abriu um novo viés de trabalho dentro de sala de aula no tocante a abertura de um diálogo claro sobre a real amostragem de nosso pensamento segregador, fundamentado numa cultura separatista. Observo um sistema educacional que caminha em paralelo com o real valor do ensinar (na prática), pois há um "desejo" de se mascarar a realidade na maior parte das escolas do pais, uma vez que se cobra o desempenho do aluno e do professor e não lhes é dado , na maioria das vezes, condições mínimas para tal, mas estamos aí para fazer o melhor, para dar aos alunos enquanto professores de história, subsídios, estrutura e segurança com a finalidade de formar cidadãos crítico reflexivos do ontem, do hoje e do seu amanhã, pois são igualmente importantes em suas diferenças para a sociedade.

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  6. O professor deve ser bem preparado para instruir os alunos da melhor forma possível, pra isso ela precisa sempre está se reciclando, fazendo cursos e aprimorando seus conhecimentos. Desta maneira pode formar indivíduos com consciência e isto vai ajudar na diminuição das desigualdades entre as pessoas.
    O curso foi de muito proveito para ajudar neste nosso aprimoramento e lidar cada vez mais com assuntos importantes como: inclusão, desigualdade, preconceitos e outros. Foram experiências muito proveitosas e aulas muito dinâmicas de assuntos bem atuais dos quais eu tirei muito proveito e vou utiliza-los em aulas futuras.

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  7. Acredito q a grade curricular dos cursos de formação de professores deveria ser reavaliado e inclusos mais temas sobre as culturas em geral.Um bom docente não deve ficar preso apenas á sua formação acadêmica e sim ter uma educação continuada.Penso que antes da formação vem a personalidade do educador,o que de aluma forma tem que ter um caráter e mente abertas para que o preconceito possa ser minimizado em sua prática pedagógica.O curso foi muito esclarecedor e com toda a certeza fez com que eu modificasse alguns pensamentos que eu tinha sobre a diversidade humana e sua valiosa contribuição para todos os povos.As aulas foram o máximo,ao passo que as mesmas foram enriquecidas com vídeos e com a sua competência profissional.

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  8. Ednéia - Na formação do docente é necessário que haja estudo e reflexão sobre a formação cultural brasileira, a fim de que se valorize as contribuições de cada etnia na formação do povo brasileiro. O professor deve ser formado valorizando a diversidade para que transmita esse olhar para seus alunos, estimulando neles a formação de valores e comportamentos que não só respeitem, mas que também valorizem as diferenças.
    O curso de extensão foi de grande valia para minha formação e para o meu trabalho em sala de aula. A abordagem do tema, os vídeos foram excelentes como também a observação das diretrizes curriculares para a educação das relações étnico-raciais. A cada informação e aula passei a prestar mais atenção em mim mesma a fim de perceber alguma atitude, mesmo que sutil de preconceito. Somo bombardeados por todos os lados com uma valorização constante do branco e se não estivermos atentos reproduzimos.

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  9. a)A formação do docente deve ser imparcial no aspecto religioso sem levantar questões polêmicas já que cada aluno tem a sua crença, favorecendo o lado cultural explicando aos alunos cada questão que tiverem duvidas ou até mesmo preconceitos.

    b)Aproveitei a oportunidade oferecida neste curso, já que é uma área que me identifico. Os conteúdos dados foram de grande valia pude mudar algumas visões pessoais que tinha sobre alguns assuntos abordados coisas do nosso cotidiano que nunca parei para observar. O curso irá me ajudar na prática profissional e me auxiliar na hora de passar o ensino de cultura afro-brasileira.

    Marilia Bernardo

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  10. A - Em primeiro lugar acredito que o professor deva realizar um trabalho imparcial e esteja aberto a discutir sobre quaisquer assunto e claro, dominar bem sobre o assunto a fim de que possa ajudar os seus alunos na compreensão dos assuntos.
    B- Este foi um curso que muito clareou minhas ideias acerca do assunto, achei o máximo as leis mostradas em que o ensino da cultura Afro é obrigatória e em todo o meu ensino médio nada foi abordado sobre isso, então é uma experiência que desde já eu levo para poder estar repassando aos meus futuros alunos. Foi muito interessante no meu ponto de vista para a minha formação, afinal de contas eu como futura docente devo estar preparada para promover bate-papos, debates, discussões com meus alunos. Termino esse curso com muita satisfação e com muita expectativa de entrar logo em uma sala de aula.

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  11. A - O professor nesse processo, para que haja uma aprendizagem significativa e reflexiva, deve posicionar-se de maneira neutra no caráter religiosos e cultural, de modo que não influencie seus alunos. Que o docente promova situações em que haja debates, que promovam o olhar crítico mediante aos desencadeamentos sociais e econômicos, trabalhando sua história, aspectos culturais e sua atuação e concepção ao longo dos anos, propiciando práticas de respeito e valorização, com vídeos, filmes, artigos e documentos que mostrem sua história e refletindo sobre sua diferenças étnicas num enfoque que as valorize.
    O curso foi de grande valia para a minha aprendizagem, contribuindo para a reflexão sobre o papel fundamental do professor no ensino da cultura Afro, onde analisando as leis pude perceber como fora concebido o ensino ao longo desses anos e sentimos a necessidade de se trabalhar mais com o enfoque da História Afro- Brasileira e Indígena, nos orientando sobre nossa função importante nesse processo e nos atentando para a valorização das diferenças de modo a erradicar os preconceitos. Aproveitei-me bastante dos conteúdos, debates e vídeos, onde até utilizei alguns vídeos no Curso pré Vestibular, nos esclarecendo bastante acerca dessas temáticas. Parabéns Professor Arthur e todos os agentes desse processo!

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  13. A. Eu acredito que estudar e pesquisar diferentes etnias e suas culturas é um dos caminhos para o futuro professor, pois dará um suporte real para discutir as influências de cada uma dessas culturas na construção da sociedade. Não vejo mais as crianças e jovens satisfazendo-se com respostas prontas e evasivas que nada explicam, elas querem uma maior fundamentação para entender como se realizaram os processos históricos que construíram as sociedades. E acredito que a verdade liberte da ignorância e também do preconceito. Muitos cresceram com visões erradas do outro, dividindo os grupos sociais e étnicos entre bons e maus, certos e errados, valorando os seres como se os mesmos fossem objetos.
    Além do estudo, creio que uma autoavaliação é necessária, pois difícil (talvez raro) alguém que cresceu sem ter preconceito. Muitas vezes nem nos damos conta de que falamos e reproduzimos valores equivocados sobre grupos e culturas. Já vi muitos professores ofendendo expressões artísticas culturais de determinados grupos sociais e achando que não falavam nada demais. E também já me peguei com discursos preconceituosos. Então, passei a avaliar o porquê de ter certas ideias preconcebidas, e resolvi me dispor a conviver com o outro que eu tanto achava que seria uma convivência ruim ou não-produtiva. Vi que as diferenças (as mais visíveis, principalmente) não são motivos para julgar antecipadamente a ninguém, que dirá a um grupo inteiro.
    Com a visão limpa do preconceito, tratamos a todos de maneira igual e justa, fazendo assim um caminho (há que se somar a outros) para que a desigualdade social diminua, pois haverá possilibidades para todos, independente de etnia ou grupo social.


    B. O curso somou muito! A legislação de educação que trata de grupos étinicos foi um dos pontos que mais contribuíram na fundamentação teórica para minha formação no assunto. E vi novas perspectivas sobre a cultura afro-brasileira, as questões levantadas e discutidas abrem caminho para pensar sobre o que eu já tinha quando na primeira aula de curso, e agreguei nessa curta jornada. Somos seres plurais e cada um trouxe pontos que contribuíram no entendimento dessa diversidade que vivemos e veio para o Brasil e ajudou no processo de construção tanto material quanto imaterial da nossa sociedade. Terminei o curso sentindo-me mais segura para apresentar assuntos da história dos africanos e dos negros no Brasil e também para trabalhar a diversidade das etnias que compõem o país e a diversidade cultural e consequentemente riqueza cultural que isso nos trouxe.

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  15. O professor deve compreender que seu trabalho precisa abranger as diversas etnias presentes na sala de aula e fora dela. Uma formação docente comprometida com o ensino para a igualdade tem como um dos eixos o trabalho entre culturas distintas, pois isso possibilita, tanto para o professor quanto para ao aluno, a compreensão de que somos iguais nas diferenças e que estas possibilitam o novo conhecimento, sabendo que há sempre o que aprender com a cultura de outrem. Além disso, o trabalho com as diversas culturas desenvolve o respeito ao próximo. Com o tempo, os alunos entendem que somos diferentes na cor de cabelo, no modo de falar (que é o sotaque de cada região), questões comportamentais, cor de pele, religião etc. Mas são essas diferenças que enriquecem nossa vivência no cotidiano. O historiador Leandro Karnal, num de seus vídeos, se expressa sobre a diferença e a tolerância com o próximo, dizendo:
    “O que nós desejamos e devemos desejar permanentemente: A paz, a concórdia, a total tolerância com os outros, as capacidades que eu tenho que ter de engolir a diferença, de olhar para outro que é mais velho, mais gordo, mais pobre, mais inteligente, mais burro, mais rico, o que for, e pensar que ele ou ela são apenas diferentes, não é melhor ou pior. Essa, é a meta das metas. (Leandro Karnal, na palestra “Ódio no Brasil.”
    Com relação a minha presença neste curso, foi de suma importância para mudar minha concepção com relação ao ensino sobre a cultura africana em sala de aula, foi de uma total relevância cada assunto nesse tempo de curso. Quanto aos conteúdos, os que mais de fato me chamaram a atenção, foram os sobre segregação, que tratou de um conceito de discriminação, outro conteúdo de suma impotência foi com relação ao racismo, ainda muito presente em pleno século XXI, um conteúdo bastante rico em informações, foi o vídeo passado pelo professor, “Ódio no Brasil”, cujo conteúdo foi palestrado pelo historiador Leandro Karnal. Minhas visões acerca desse assunto, mudou, já que antes via tal assunto como uma maneira básica de ser falar em aula, agora com uma nova concepção vejo que podemos usar tais ensinos para se não aplacar totalmente, tentar diminuir as ideias preconceituosas que foram postas em nossas mentes e que até os dias de hoje, fazem parte do nosso cotidiano.

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